Da Redação
Prof. Taciano Medrado
Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,
A ciranda do “adia ou não adia" as eleições
municipais deste ano continua. Várias declarações já foram feitas sobre o assunto pelo futuro
presidente do TSE – Tribunal Superior Eleitoral Luiz Barroso e pelo presidente da câmara dos deputado Rodrigo Maia(DEM).
Nessa terça-feira (19), depois de vários posicionamentos com relação ao assunto, finalmente o senhor Rodrigo Maia já sinaliza com a possibilidade de adiamento das eleições municipais desse
ano por causa da pandemia do novo coronavírus.
No entanto, segundo o democrata, o
entendimento é de que os atuais mandatos não devem ser ampliados. Inicialmente
marcado para o dia 4 de outubro, o pleito ainda ocorreria, portanto, este
ano.
Ainda de acordo com o deputado Rodrigo, o presidente do
Senado, Davi Alcolumbre (DEM), montará um grupo de deputados e senadores para
discutir o tema. "Vamos começar a discussão nos próximos dias sobre a data
da eleição. O presidente Davi vai construir um grupo junto com a Câmara para
que nós possamos discutir a questão da data da eleição, se vamos mantê-la no
mesmo dia ou se a decisão do parlamento vai ser modificá-la dentro do próprio
mandato, uma outra data. Então seria seria o adiamento da eleição sem
prorrogação de mandato. Eu vi ontem, na discussão com os líderes, que essa é
uma posição de quase unanimidade. A maioria dos parlamentares entende que podemos
ter o adiamento, mas não devemos ter a prorrogação de nenhum mandato",
declarou o presidente da Câmara.
O assunto será debatido entre os
parlamentares e também com o ministro Luís Roberto
Barroso, que assumirá a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na
próxima segunda-feira(25).
As perguntas que se fazem necessárias são:
1) Caso a pandemia persista até o final do ano e as eleições sejam adiadas para dezembro, que estratégia sera adotada pelo TSE para realização da mesma ?
2) Como irão ser realizados os famosos comícios políticos de campanhas , já que os decretos de combate á pandemia proíbem aglomerações de pessoas ?
Essas são as questões que ainda pairam na cabeça do cidadão e eleitor brasileiro. Só nos resta esperar aonde vai dar esse imbróglio .
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