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Da Redação
Prof. Taciano Medrado
Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,
Delegados, investigadores e escrivães
da Polícia Civil da Bahia que fazem parte do grupo de risco, recomendado pelo
Ministério da Saúde, estão sendo obrigados a permanecer em seu local de
trabalho, mesmo quando poderia realizar remotamente. De acordo com representantes
das entidades dos respetivos servidores, a gestão da instituição não está
respeitando estudos científicos para evitar a disseminação do coronavírus
(Covid-19), se contrapondo, inclusive, sobre as orientações da Secretaria de
Saúde da Bahia.
“Estamos diante de uma pandemia onde
a orientação é que as pessoas acima de 60 anos, ou com doenças crônicas como a
diabetes e doenças cardiovasculares, devem buscar o isolamento domiciliar.
Portanto, não podemos permitir que os gestores da Polícia Civil negligenciem e
não sigam as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, afirma o
presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia, Eustácio Lopes.
Além do descumprimento das regras de
isolamento para grupos de risco, os sindicatos dos delegados e dos
investigadores e escrivães da Polícia Civil também estão denunciando a falta de
material de proteção de uso pessoal (máscara, luva e álcool em gel) e a
ausência de higienização adequada das unidades e viaturas. “A nossa preocupação
é que isso se transforme em uma contaminação generalizada. Nas unidades
policiais, por exemplo, não há álcool em gel para os servidores e nem para as
pessoas que são atendidas no local”, denuncia
PRESOS NAS UNIDADES POLICIAIS
Outra preocupação da categoria é com
a manutenção de pessoas presas nas unidades policiais. Segundo os
representantes, desde 2017 o Estado da Bahia desobedece uma ordem judicial que
determina a retirada de todos os presos das delegacias. “Há mais de dois anos
lutamos para que o Governo cumpra a decisão, mas com a pandemia alertamos que
tal omissão poderá custar a vida de muitos, sejam policiais, que mesmo em
desvio de função permanecem em seus postos de trabalho, correndo o risco de
contraírem o coronavírus, sejam os presos, que parecem invisíveis aos olhos da
administração estadual”, alerta Fabio Lordello.
Atualmente, mais de 1.306 detentos,
estão recolhidos em unidades policiais da capital, Região Metropolitana de
Salvador e interior do estado. Veja o manifesto aqui!
Fonte: BN
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professortacianomedrado.com
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