Foto reprodução instagram
Da Redação
Prof. Taciano Medrado
O
presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse em entrevista a Rede
Bandeirantes, na manhã desta segunda-feira (16), afastou a possibilidade de
sofrer um impeachment. Sem citar antecessores que tiveram os mandatos cassados,
Bolsonaro afirmou que não houve casos de corrupção no governo e não praticou
pedaladas fiscais.
“Impeachment
só pode ocorrer se o povo estiver favorável. Não pode o chefe do Executivo
ficar à mercê de chantagem. Seria um golpe se isolassem o presidente por
interesses outros que não fossem republicanos”, disse ao jornalista.
Contra
o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o do Senado, Davi
Alcolumbre (DEM-AP), Bolsonaro foi mais firme. O chefe do Palácio do Planalto
ameaçou revidar as “pancadas” que tem levado dos chefes do Legislativo.
“Grande
parte da mídia, chefes do Legislativo e alguns governadores estão batendo o
tempo todo. Estou há 15 meses calado, apanhando, agora vou falar”, afirmou
Jair.
O
presidente acrescentou que Maia o chamou de irresponsável, e fez um ataque
frontal." Nunca tratei ele dessa maneira. É um jogo. Desgastar, desgastar,
desgastar. Tem gente que está em campanha até hoje para 2022 dando pancada em
mim o tempo todo”, explicou segundo o Metrópoles.
Bolsonaro,
apesar das críticas, afirmou que “está de braços abertos” para dialogar com o
Congresso e que o entendimento para as soluções dos problemas deve começar primeiro
entre ele, Maia e Alcolumbre. “Estou pronto para conversar com o Congresso, mas
há uma luta pelo poder”, concluiu.
Questionado
sobre a possibilidade de ser alvo de um pedido de impeachment, Bolsonaro
respondeu que “seria um golpe isolar o chefe do Executivo por interesses que
não sejam republicanos”. “Está em jogo uma disputa política por parte desses
caras”, disse ao jornalista José Luiz Datena.
Para
Bolsonaro, a luta contra a pandemia do coronavírus no Brasil se dá em um
contexto de “luta pelo poder”, se referindo às críticas por ter apertado a mão
de apoiadores em manifestação no último domingo (15/03). Ele disse que não se
arrepende de ter ido ao encontro de apoiadores em Brasília.
“Tenho obrigação de saudar o povo. Se eu me contaminei, ninguém tem nada a ver com isso. Não faço demagogia. Não faço populismo”, afirmou.
Fonte : Metrópoles
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