Da
Redação
Prof.
Taciano Medrado
Há quem diga (e li isso na coluna de
comentários do meu facebook) que EU em meu programa matinal – TRANSANEWS – na quarta-feira
passada (20) estava comemorando a morte do WILLIAN AUGUSTO DA SILVA, de 20
anos, sequestrador do ônibus sobre a Ponte Rio-Niterói. Celebrei sim! Celebrei
o fato da polícia poder voltar a agir como polícia e salvar vidas, como deveria
sempre ser, mas não era... Hoje posso afirmar aqui sem medo de errar que aquele
evento foi na verdade um divisor de águas. O tiro disparado pelo “snipper” não
matou apenas o criminoso.
Matou principalmente, uma ideologia
perversa disfarçada de humanismo. Ideologia essa que dá direitos a quem
inescrupulosamente tira a vida dos outros, enquanto quem morre não tem o
direito de lutar por ela. É sobre isso que eu quero falar agora.
Você meu caro leitor (a) já parou
para pensar que há dois anos, essa operação seria impensável? Nunca podíamos
imaginar que, no Brasil e principalmente no Rio de Janeiro, um atirador de
elite efetuaria um disparo certeiro, na frente de toda a imprensa. E o mais
“absurdo” – segundo a ótica progressista – é ver quase que toda a população
carioca e também brasileira vibrar, aplaudindo efusivamente “o golaço” feito
pelo soldado do BOPE! Afirmo que toda aquela vibração ocorrida não era pela
morte de um.
Era pelas 39 VIDAS de
todos os trabalhadores honestos que estavam reféns naquele ônibus! O mais
hilário foi a imprensa que sempre torce pelo “quanto pior melhor”, ter que
obrigatoriamente registrar tal “anomalia social” com suas câmeras e microfones!
Nós, brasileiros de bem, vivemos
décadas de insegurança, de medo, de inversões de valores e de injustiças.
Víamos todos os dias o criminoso quase sempre levar a melhor, tal qual como um
“rabo que abanasse o cachorro.” Vivíamos dentro de uma “guerra não declarada”
onde nossos inimigos, a saber, os bandidos e criminosos eram protegidos pelo
poder público (ou) político e por seus prepostos que nesse poder
mandavam! É com muita satisfação que vibrei sim quando eu dei a
notícia da morte do sequestrador no meu programa. Tive ali dentro daquele
pequeno estúdio de rádio a sensação de ver que as coisas estão querendo voltar
para seus devidos lugares. E isso já me dá, meu caro leitor (a), uma boa
sensação de alívio!
Por isso eu concluo, que diferentemente
do que questionaram alguns "progressistas" a minha fala no rádio, eu
aprendi como ex-militar do Exército Brasileiro, que não existe possibilidade de
dar um "tiro incapacitante" no inimigo. Os atiradores de elite são
treinados para disparos que "desliguem" as funções vitais.
Neutralizar o ameaçador em uma situação com reféns significa “cancelar seu
CPF”. Acabou!
Ponto final! RIP! Afinal
de contas, aquele rapaz tinha um isqueiro e várias garrafas pet de gasolina. Se
não morresse ele – até porque ele não queria se entregar -, morreriam sim 39
pessoas inocentes! Ele não estava de brincadeira, ele queria sim matar toda
aquela gente! Por isso deixo um recado “estilo Bolsonaro”: se não quiser
morrer, não sequestrar um ônibus seria em tese uma boa opção! Siga o Fluxo
Gente Amiga!
ERRY JUSTO
Radialista e Jornalista
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