Com o filme “Ainda estou aqui”, de novo Walter Salles fez história. O que já tinha feito com Central do Brasil. Pelo brilhantismo de seu trabalho, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, ele conseguiu fazer um filme político e humano sem ser panfletário. As “Fernandas” arrebentaram!!! Loas à equipe e aos demais atores pelo grande trabalho.
Mas o tempo é de Fernandinha, que aliás, ganhou um prêmio e perdeu outro: sim, perdeu o título de Fernandinha. Descobrimos um outro lado nessa família. O lado do mesmo lado. O do talento comprometido. O da seriedade profissional. Da total entrega à personagem.
Lembrar da divertida Fernandinha, em papéis engraçados, já nos mostrava que se poderia inferir uma boa atriz. Boa não: ótima!. Uma grande atriz que se consolidou no filme premiado agora no Globo de Ouro de 2025.
Fernanda Torres fez história ao se tornar a primeira atriz brasileira a conquistar o prestigioso Globo de Ouro de Melhor Atriz em um filme dramático. Sua atuação emocionante e intensa como Eunice Paiva cativou o coração dos jurados e do público.
Na verdade, as “Fernandas”, mãe e filha na vida real, foram mãe e filha também no filme. No entanto, falar da mãe, Fernanda Montenegro, é como se diz, chover no molhado. Grande atriz, grande mulher, com um talento fantástico (independente do viés político) e já provado por diversas vezes no teatro, na TV e no cinema, principalmente com o filme Central do Brasil, premiado.
Mas o momento agora é da ex-Fernandinha. Sou admirador do trabalho de Fernanda Torres desde quando assisti à peça “Orlando” no Centro Cultural Banco do Brasil, no agora longínquo ano de 2003, com direção de Maria Bethânia. Já havia lido o romance e, do alto da minha ignorância, achava difícil adaptá-lo para o teatro. Bia Lessa e Fernanda me fizeram gostar da peça tanto quanto do livro.
Nada como começar o ano de 2025 com uma merecida vitória. Fernanda Torres mostrou ao mundo o que já sabíamos: o seu talento insofismável e a nossa arte, contando um lado de nossa história. Uma história inacabada, pois o corpo de Rubens Paiva nunca foi achado.
Esta vitória representa um marco importante para o cinema brasileiro, demonstrando o talento e a qualidade das produções nacionais. Fernanda Torres compartilhou o prêmio com sua mãe, Fernanda Montenegro, que também atuou no filme, criando um momento inesquecível de orgulho e emoção.
A atriz agradeceu ao diretor Walter Salles, à equipe e à família, destacando a importância da história contada no filme, baseada na vida de Marcelo Rubens Paiva. Sua atuação foi descrita como “hipnotizante” e “profundamente emocionante” pela crítica especializada.
Fernanda Torres se junta a uma lista de grandes nomes do cinema mundial que já receberam esse prêmio, solidificando seu lugar como uma das maiores atrizes brasileiras de todos os tempos.
Pra não falar muito, ela concorreu, somente, com Angelina Jolie e Nicole Kidman!!! E ganhou!
Mamãe Fernanda Montenegro comemorou orgulhosa, e merecidamente, o prêmio da talentosa filha, o mesmo que ela. mãe, ganhou há 25 anos!
Que venha também o Oscar!
(*) Advogado, analista de TI e editor do site O Boletim
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