Eles
passam o ano todo sendo desafiados pelos atacantes, xingados pelos torcedores,
chamados de ‘frangueiros’, ‘braço curto’, ‘mão de pau’ e outras atribuições
depreciativas. Mas o que seria do futebol se não fossem os goleiros?
Idolatrados a cada defesa e execrados a cada falha, os donos da camisa 1 – considerados
os anti-heróis do futebol por entrarem em campo para impedir o torcedor de ver
o que mais gosta, o gol – vão poder, pelo menos por um dia, ser
tratados como reis. É que no dia 26 de abril, o Brasil comemora o Dia do
Goleiro
“A
idéia de se criar o Dia do Goleiro foi do tenente Raul Carlesso e do capitão
Reginaldo Pontes Bielinski, professores da Escola de Educação Física do
Exército do Rio de Janeiro, e surgiu na metade dos anos 70”, relata o
jornalista Paulo Guilherme, autor do livro Goleiros – Heróis e anti-heróis
da camisa 1, novo lançamento da editora Alameda Casa Editorial. Carlesso foi um
dos precursores do trabalho de preparação de goleiros no Brasil. O tema entrou
na pauta da Seleção Brasileira na preparação para a Copa do Mundo de 1970,
quando o preparador físico Admildo Chirol levou para a concentração fotos e
filmes de treinamentos de goleiros da Alemanha e da Iugoslávia.
Nos
anos seguintes, Carlesso desenvolveu um método de fundamentos que ajudou na
formação de diversos arqueiros brasileiros e foi o primeiro preparador de
goleiros a ser inserido na Comissão Técnica da Seleção Brasileira em uma Copa
do Mundo, no Mundial da Alemanha de 1974. “Diante do sucesso do método e da
evolução dos goleiros no Brasil decidimos criar o Dia do Goleiro para
homenagear todos os atletas dessa posição”, conta Bielinski, que desenvolveu
vários estudos com Carlesso – este morreu em um acidente de carro no final dos
anos 80.
Uma
festa reunindo goleiros, ex-goleiros e pessoas ligadas ao futebol, no Rio,
celebrou o primeiro Dia do Goleiro, em 14 de abril de 1975. Mas, a partir de
1976, definiu-se como o dia “oficial” a data de 26 de abril, em uma homenagem
ao goleiro Manga, que na época era o campeão brasileiro pelo Internacional.
“Nos anos 70, o goleiro brasileiro era pouco respeitado tanto lá fora quanto aqui mesmo no Brasil”, afirma Paulo Guilherme. “Hoje, três décadas depois, os goleiros celebram uma nova era, conquistando espaço em grandes clubes da Europa, arrastando milhares de fãs para os estádios e lançando moda nos uniformes".
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