O ministro Luís Roberto Barroso pode ter caído numa armadilha ao pedir a inclusão de Jair Bolsonaro no malfadado “inquérito das fake news”, instaurado em 2019 pelo então presidente do STF, Dias Toffoli.
Até começar a investir contra blogueiros bolsonaristas, o inquérito aberto para “investigar calúnias e ameaças” contra ministros do tribunal foi, por justas razões, achincalhado por partidos de esquerda, além de juristas e políticos, em razão de seus flagrantes erros formais.
Entre
eles: Toffoli abriu o procedimento “de ofício”, ou seja, sem provocação da
Procuradoria-Geral da República, como determina a lei; delegou as investigações
ao próprio Supremo, em vez de encaminhá-las ao Ministério Público, criando a
bizarra situação de transformar um órgão que investiga no que julga também; e
designou para a presidência do inquérito o ministro Alexandre de Moraes, sem
sorteio nem consulta aos pares. Por tudo isso, à época, mesmo ministros da
Corte se opuseram à abertura da ação, entre eles, Marco Aurélio Mello, que
batizou o procedimento de “inquérito do fim do mundo”.
Segundo
a colunista Taís Oyama, Barroso tentou salvar o mundo que ele vive mas acabou
arrastando todo mundo para um abismo que pode terminar com tudo o que foi
conquistado pela esquerda progressista nesses últimos anos: “Na tentativa de
salvar o mundo, Barroso pode acabar ajudando a precipitar o seu fim”.
Com
informações UOL
Para
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