MP Eleitoral se manifesta contra nova condenação de Bolsonaro no TSE

 

Sessão foi suspensa no TSE depois da leitura do parecer do vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet Branco. Será retomada em 17 de outubro.

O vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet Branco, apresentou nesta 3ª feira (10.out.2023) parecer contrário à procedência de 3 ações que pedem a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Na sessão, Gonet Branco disse que não encontrou “o indispensável conjunto de requisitos para se infligir a pena da inelegibilidade”. O parecer foi apresentado logo depois das sustentações orais da defesa e das acusações na Corte Eleitoral.


O TSE analisa de forma conjunta 3 ações que pedem a inelegibilidade do ex-presidente por abuso de poder político nas eleições de 2022. O presidente do tribunal, ministro Alexandre de Moraes, suspendeu nesta 3ª feira (10.out) o julgamento. A análise será retomada em 17 de outubro, com a leitura do voto do relator, ministro Benedito Gonçalves e dos outros ministros.

 

As ações dizem respeito ao uso da estrutura e de bens públicos para a promoção de atos de campanha. Tratam da realização de lives eleitorais transmitidas pelo então presidente da República do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvo.


O vice-procurador-geral Eleitoral argumentou haver inconsistências em uma a uma das ações analisadas. Afirmou que em um dos processos, as provas são embasadas em notícias de jornais, o que não poderia fundamentar uma eventual condenação.


“Não há nos autos elementos que permitam, com segurança, afiançar que terem sido as manifestações de apoio produzidas em prédios públicos haja sido fator de impacto substancial sobre a legitimidade das eleições. Não se produziu a indispensável comprovação de um desvio de finalidade qualificado pela consequência da quebra da legitimidade do pleito, mediante um concreto comprometimento do equilíbrio entre os competidores eleitorais”, disse Gonet Branco.


No julgamento que tornou Bolsonaro inelegível, realizado ao longo de junho, o subprocurador-geral da República se manifestou pela condenação do ex-presidente. Segundo ele, a ação julgada na época tinha provas graves de que Bolsonaro “buscou desacreditar a sistemática eletrônica do voto e da apuração eleitoral.



Fonte: Poder 360


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