A
Acnur (Agência da ONU para Refugiados) anunciou nesta quarta-feira (2) a
criação de um site com dados sobre a situação de refugiados provenientes da Ucrânia. A plataforma online
havia registrado, até o momento do lançamento da página, quase 875 mil civis
que abandonaram o país devido à ofensiva militar russa. As informações são do site independente de de notícias internacionais A Referência.
Cerca
de 52% dos ucranianos buscaram refúgio na Polônia, enquanto o restante alcançou
outros países como Hungria, Moldávia, Eslováquia, Romênia e até a Rússia.
Além
da Acnur, outras agências humanitárias da ONU estão ampliando a resposta a esta
crise, que poderá vir a ser o maior fluxo de refugiados do século na Europa,
segundo o chefe do Acnur, Filippo Grandi.
A
OIM (Organização Internacional para Migrações) calcula que mais de 470 mil
pessoas de outras nacionalidades estão na Ucrânia, tentando sair do país,
incluindo estudantes e trabalhadores migrantes.
Na
terça-feira, no lançamento do apelo financeiro de US$ 1,7 bilhão para a
Ucrânia, o secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou ser importante
que a solidariedade ao povo que está deixando a Ucrânia seja estendida “sem
discriminação por raça, religião ou etnia”.
A
OIM revela que pelo menos 6 mil migrantes já chegaram a Moldávia e Eslováquia,
sendo que vários países já pediram a assistência da organização para retornar
seus cidadãos para África, Oriente Médio e Ásia.
Mais
de 50 pessoas da Tunísia que estavam na Ucrânia, por exemplo, conseguiram
chegar à Moldávia e estão recebendo o apoio da OIM para que possam alcançar a
Romênia antes de pegarem um voo fretado até seu país de origem.
Conteúdo
adaptado do material publicado originalmente pela ONU News
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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