Assim começa o último vídeo postado pelo presidente da
Ucrânia em sua página no Telegram: "Somos a nação que destruiu os planos do inimigo
em uma semana. Planos que foram construídos por anos". Na
gravação, Volodymyr Zelensky afirma que os soldados russos não conseguirão nada
na Ucrânia nem terão momentos de paz. As informações são da
RedeTV
"Eles
[os invasores] não terão comida. Eles não terão nenhum momento de paz. Eles
receberão apenas a rejeição feroz dos ucranianos. Quase 9 mil russos foram
mortos em uma semana. A Ucrânia não quer ser coberta por cadáveres de
militares. Vão para casa! Digam para os seus comandantes que vocês querem
viver", apelou aos soldados russos.
Na
quarta-feira (2) o Ministério da Defesa da Rússia divulgou que 498 soldados
russos foram mortos e 1.597 ficaram feridos desde o início da operação militar
de Moscou no país vizinho.
O
presidente ucraniano disse ainda que, apesar de a Rússia ter um quantitativo
dez vezes maior, a moral do inimigo está se deteriorando. "Mais e mais
invasores estão voando de volta para a Rússia. Ucranianos estão abatendo o
inimigo inclusive sem armas. Eu sinceramente admiro os cidadãos heróicos que não
deixam os invasores [entrarem nas cidades] fazendo bloqueios nas ruas".
Zelensky
afirmou que os soldados russos entram em pequenos mercados atrás de comida e
são expulsos por cidadãos ucranianos. "Eles são crianças confusas que
foram usadas. Levem eles de volta para casa", disse.
O
mandatário da Ucrânia também afirmou que, durante o dia de negociações com a
coalizão anti-guerra, conversou com chefes de governo da Noruega e de Israel,
com o presidente do Cazaquistão, com o emir do Catar, com o presidente do Conselho
Europeu, com o primeiro-ministro do Canadá e com o presidente da Polônia. Ele
comemorou o resultado da Assembleia da ONU, que aprovou ontem uma resolução que
exige que a Rússia retire as tropas da Ucrânia.
Mais
de um milhão de ucranianos já deixaram o país, o equivalente a 2% da população.
Mais da metade deles foi para a Polônia. Segundo as Nações Unidas, essa é uma
crise sem precedentes neste século. A ONU estima que outros 4 milhões de
ucranianos ainda podem deixar o país.
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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