Foto reprodução
Da Redação
Conforme
prometido, o presidente Jari Bolsonaro anunciou no final da tarde dessa
segunda-feira(28) a demissão do general da reserva Joaquim Silva e Luna da
presidência da Petrobras. No lugar dele, o Ministério de Minas e Energia
indicou o consultor Adriano Pires, sócio-fundador do Centro Brasileiro de
Infraestrutura (CBIE).
A
demissão ocorre em meio à pressão sofrida pelo governo devido ao aumento nos
preços dos combustíveis e também depois de várias críticas feitas pelo
presidente Jair Bolsonaro e pelo Congresso à Petrobras.
Ainda
assim, a alteração só será confirmada de maneira oficial no dia 13 de abril,
quando ocorrerá uma assembleia geral dos acionistas da estatal. Até esta data,
Silva e Luna deve seguir no comando da Petrobras, a não ser que opte por deixar
o cargo. Os acionistas também deverão confirmar Rodolfo Landim, indicado no
último dia 6, para a presidência do conselho de administração da empresa.
A
troca no comando da Petrobras ocorre pouco mais de um ano após Silva e Luna ser
indicado para o cargo, em 20 de fevereiro de 2021. Ele havia substituído
Roberto Castello Branco, que foi indicado por Bolsonaro ainda em 2018, durante
a transição de governo.
Joaquim
Silva e Luna foi o primeiro militar a assumir o cargo de ministro da Defesa,
durante o governo do ex-presidente Michel Temer. Em 2019, ele se tornou
presidente da usina binacional de Itaipu. Antes disso, o general atuou como
chefe de gabinete do comandante do Exército, entre 2007 e 2011, e chefe do
Estado-Maior do Exército, entre 2011 e 2014.
Em
nota, o Ministério de Minas e Energia divulgou que "consolidou a relação
de indicados do Acionista Controlador para compor o Conselho de Administração
da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, a ter efeito a partir da confirmação
pela Assembleia Geral Ordinária, que ocorrerá em 13 de abril de 2022. A relação
apresenta o Sr. Rodolfo Landim para o exercício da Presidência do Conselho de
Administração e o Sr. Adriano Pires para o exercício da Presidência da Empresa.
O Governo renova o seu compromisso de respeito a sólida governança da
Petrobras, mantendo a observância dos preceitos normativos e legais que regem a
Empresa".
Quem
é Adriano Pires, que deve assumir o cargo
Formado
em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em
Economia Industrial pela Universidade Paris-XIII, Adriano Pires tem mais de 30
anos de experiência no setor de energia. Além de ter trabalhado na Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, foi professor, pesquisador
e consultor na UFRJ.
Diretor
do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), uma consultoria especializada no
setor de energia fundada por ele mesmo, Pires vinha atuando junto ao Ministério
de Minas e Energia principalmente em relação à alta nos preços dos
combustíveis.
Ele
defende que a criação de um fundo de estabilização para solucionar o aumento de
preços no setor, além de uma política de subsídios que seriam retirados do
Tesouro – algo que a equipe econômica do governo seria contra.
Com informações do DW.
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com / Siga o blog do professorTM/EJ no Facebook, e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.
AVISO: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Blog do professor Taciano Medrado. Qualquer reclamação ou reparação é de inteira responsabilidade do comentador. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios podem ser removidos sem prévia notificação.
Postar um comentário