BASTIDORES DA POLÍTICA BAIANA: Resumo da semana do imbróglio político do PT na Bahia. Confira!


Foto adaptada internet
Da Redação
Por: Taciano Medrado

Para quem tem acompanhado os bastidores da política baiana percebe-se que o PT na Bahia  entrou em um labirinto e parece que não consegue encontrar a saída. Veja as ultimas noticias abaixo publicadas pelo Bahia Notícia : 

Lídice diz que Otto terá 'prioridade de análise' do nome mas tudo teria 'sido zerado' .( Por:  Vitor Castro / Emily Bomfim / Mauricio Leiro - publicado dia 04 de março)

Integrante do arco de apoio do PT na Bahia, o PSB no estado acredita que com a desistência de Jaques Wagner (PT) na disputa ao governo, o ajuste teria "sido zerado". Apesar disso, a deputada federal Lídice da Mata (PSB) reforçou que o senador Otto Alencar (PSD) terá "prioridade de análise" para encabeçar a chapa do grupo. 

"Estamos focados na chapa proporcional já que não teremos federação e pela construção de uma chapa majoritária. O PSB ainda não tem posição sobre candidatura. Bebeto é suplente de Wagner, claro que tenhamos a expectativa com a eleição de Wagner, mas tudo foi zerado. Otto Alencar tem uma prioridade de análise, já que ele foi colocado. É senador com excelente desempenho, lealdade ao grupo. Obviamente que terá uma análise prioritariamente. É preciso saber se tem outro nome, não podemos discutir especulação. Preciso saber se tem outro nome", explicou ao BN. 

Com a indefinição do grupo e espaços abertos na majoritária, o nome de Lídice surgiu como possibilidade de integrar a vice. Lídice revelou que não existe "nenhuma discussão desse tipo". "Não que eu tenha conhecimento, se tiver eu não tenho conhecimento", completou

'Se tiver unidade, Otto vai ser candidato a governador', garante Coronel (por Fernando Duarte - publicado dia 04 de março)

Ainda com muitos ruídos, a solução para o imbróglio criado a partir da desistência do senador Jaques Wagner (PT) em concorrer ao governo da Bahia em 2022 passa pela unidade do grupo. Essa é a avaliação do também senador Angelo Coronel (PSD), um dos principais entusiastas da substituição de Wagner por Otto Alencar (PSD). Apesar do otimismo com o nome do correligionário, Coronel admite uma condição primordial para a campanha: “Otto não será candidato de apenas uma parte do grupo”.

“Se tiver unidade, Otto vai ser candidato a governador. Agora é necessário a base estar unidade publicamente. Se não, não adianta falar em candidatura”, pontou o senador.  A declaração de Coronel antecede a reunião da executiva do PT da Bahia, que vai discutir o posicionamento da legenda após a saída de cena de Wagner neste sábado (5) .

Coronel ressalta a importância do PT nesse processo, porém exalta também que a demanda por unidade indica também a posição de apoio pública de siglas como o PCdoB e o PSB, que ainda não falaram publicamente em endossar uma campanha de Otto - mesmo que já tenham assegurado não haver veto ao nome do senador como candidato ao governo .

Aliança com o progressistas

Um encontro entre lideranças do Progressistas e do PSD nesta quinta-feira (3) selou um entendimento de que Otto deveria postular ao governo pelo grupo. A conversa passou pelo diagnóstico de que João Leão (PP) deve herdar o mandato tampão do governador Rui Costa (PT), que deve renunciar para ser candidato ao Senado.

“Estivemos com Leão e está tudo afinado para o futuro governo de Leão e o futuro governo de Otto. Precisamos sentar com os demais partidos no conselho político para termos a unidade. Sem a base estar unida publicamente, Otto não será candidato”, vaticinou Coronel.

PT já tem 'maioria absoluta' para acompanhar Otto na disputa ao governo, diz Rosemberg (por Vitor Castro / Emily Bomfim / Mauricio Leiro publicado dia 04 de março)

As discussões internas no PT da Bahia sobre o nome que será apoiado pela legenda na disputa ao governo do estado já tem "maioria absoluta". Segundo o líder do governo na assembleia legislativa da Bahia (AL-BA) Rosemberg Pinto (PT), o partido estaria pacificado para apoiar a candidatura do senador Otto Alencar (PSD).

"O PT fez uma plenária com federais e a executiva. Já há uma espécie de maioria absoluta para acompanhar Otto Alencar, sendo essa a defesa de Jaques Wagner. O PCdoB entende o mesmo caminho e não conversei com Lídice da Mata ainda. Outros partidos da base estão alinhados com o mesmo caminho", comentou ao Bahia Notícias.

Rui Costa não participa de reunião da executiva do PT neste sábado(por Bruno Leite, de Seabra / Emily Bomfim / Vitor Castro- publicado dia 04 de março)

O governador Rui Costa (PT) não irá participar da executiva do seu partido que acontece neste sábado  com o objetivo de definir os caminhos políticos que a sigla adotará na disputa pelo governo do estado. Ao que tudo indica, o partido dos trabalhadores apoiará a candidatura do então senador Otto Alencar (PSD) e sugerirá um nome para compor a chapa. 

As declarações dadas por Rui, nesta sexta-feira (4), foram feitas durante uma visita do governador à cidade de Seabra.  Ele justificou a ausência na executiva por conta de uma visita à cidade de Biritinga.

Para Rui, em breve uma ‘solução’ para compor a chapa será encontrada. “O partido está conversando, os outros partidos também, e nós vamos encontrar com certeza uma solução que mantenha a unidade do grupo e que sinalize ao povo da Bahia uma chapa forte, uma chapa que vença as eleições”, disse.

O petista disse ainda que, diferente do que vem sendo publicado pela imprensa local, em momento algum ele impôs condições para as eleições de 2022. Há pouco mais de duas semanas, fontes ligadas aos partidos da base declararam que o petista tinha exigido apoio do partido à sua candidatura ao Senado .

“Essa é uma versão absurda, equivocada, que eu não sei de onde tiraram de que eu tinha apresentado como condição absoluta minha candidatura ao senado. Vocês acompanham e gravam comício comigo há mais de um ano, e há mais de um ano eu repito a mesma coisa: eu sou uma pessoa e me submeto a um projeto coletivo, que eu acredito que assim como em esportes coletivos como futebol, basquete, você só ganha, se você tiver espírito”, declarou.

Otto insiste ser candidato ao Senado, mas admite mudança se grupo decidir diferente (por Bruno Leite, de Seabra / Lula Bonfim , publicado dia 04 de março)

O senador Otto Alencar (PSD) insistiu, em entrevista ao Bahia Notícias nesta sexta-feira (4) em Seabra, que é candidato à reeleição para o Senado, mas não negou a possibilidade de assumir uma pré-candidatura ao governo da Bahia. Segundo ele, tudo depende do que o grupo político que sustenta o atual governo Rui Costa (PT) vai decidir nas próximas semanas.

“Tem muito tempo pela frente. Eu fico muito tranquilo, porque a minha vida inteira sempre foi buscando o resultado do meu trabalho. Foi no Senado assim, foi como secretário. É aguardar para ver o que vai acontecer. Eu tenho me colocado como candidato à reeleição ao Senado, mas o grupo às vezes pode querer mudar de posição”, disse o senador.

Otto ainda disse torcer para que o também senador Jaques Wagner (PT) volte atrás e retome sua pré-candidatura ao governo da Bahia, mas, ao mesmo tempo, também afirmou que, se lhe derem a missão de ser candidato à gestão estadual, ele irá cumprir.

“Eu falei com Solla há pouco e eles vão fazer um documento para que o ex-governador e senador Wagner possa retomar a candidatura dele. E eu também torço por isso, até porque a minha vida política não é de ambição. É de missão. Se me der a missão, eu vou cumprir. Mas não tenho ambição de tomar o lugar de ninguém”, ressaltou o socialdemocrata.

O líder do PSD na Bahia negou que sua possível candidatura ao governo do estado passe por um acordo nacional para que sua legenda apoie o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) logo no primeiro turno das eleições presidenciais. De acordo com Otto, esse apoio é inviável, porque o partido não é unânime quanto a isso.

O PSD nacional tem já definido alguns estados com Lula. A Bahia, Pernambuco é provável, Mato Grosso do Sul é provável, outro grupo do Mato Grosso, Alagoas, Sergipe… Mas tem estados do sul, por exemplo, que tendem a ter uma aliança com o candidato Bolsonaro. Então não há unanimidade. Só teria essa condição se houvesse unanimidade”, disse Otto.

Por outro lado, o senador garantiu que, na Bahia, o PSD andará lado a lado com Lula.

“Aqui na Bahia, nós vamos votar em Lula, claro, não tem dúvida nenhuma. Pela aliança que nós temos aqui e também pelo que ele fez pela Bahia. Ele fez muito pela Bahia”, finalizou.

 

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