Nesta
semana, a notícia de um jovem encontrado após quase dois anos chamou a atenção
na Internet. O FLIPAR! te conta agora que história é essa.
Jean
Costa Rodrigues da Silva tem 28 anos e desapareceu em junho de 2020, quando
saiu de casa sem informar para onde ia. Quando desapareceu, ele estava na casa
do pai, em Pirituba, um bairro de classe média alta em São Paulo.
O
jovem deixou um bilhete dizendo que daria notícias quando tudo estivesse bem.
Na carta, ele também destacou que amava muito a família dele.
Jean
morou com o pai morou alguns meses. Ele foi criado pela mãe, dona Maria Celina,
com quem morava. Eles também moravam em São Paulo, mas em bairros mais pobres.
Para ajudá-lo, ele sempre ajudou em casa.
Ele
se formou na faculdade e chegou a trabalhar na área administrativa de grandes
empresas americanas. Antes disso, Jean Costa tinha tentado a vida como modelo.
Uma de suas conquistas foi viajar para Paris, capital da França, onde conheceu a Torre Eiffel, um dos maiores pontos turísticos do mundo.
No
final de 2019 e início de 2020, ele começou a ter sintomas de depressão,
provocada após a sua noiva e mãe de sua filha terminar o relacionamento
deles. Assim que a pequena nasceu, ela não deu mais notícias para Jean.
Ele
era surdo e mudo desde os dois anos de idade. Esse problema foi causado por uma
meningite, uma inflamação no cérebro que ataca preferencialmente crianças.
Jean
foi encontrado em Brasília, na tarde do último dia 14 de janeiro, que foi uma
sexta-feira. Ele passou mal na rua, foi socorrido pela Polícia e deu entrada no
Hospital particular Alvorada, reclamando de tosse e febre.
Ainda
não se sabe como ele chegou à capital federal, mas fato é que ele foi
encontrado mal vestido, com a barba muito grande, em vulnerabilidade social e
em condição de rua.
Jean
recebeu alta pouco depois, mas voltou ao lugar na última terça-feira (18), agora
reclamando também de dor de cabeça. De lá, seguiu no Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (Samu) para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de São
Sebastião.
Assim
que ficou sabendo da situação, a mãe não pensou duas vezes e foi para Brasília.
Desempregada, ela precisou pedir dinheiro emprestado para poder viajar.
Por isso, o encontro entre eles demorou e só aconteceu na última quinta-feira, dia 20 de janeiro. Em entrevista, ela não escondeu a satisfação.
"Foi
bom, abracei muito e segurei para não chorar, né? Mas foi bom", contou
Maria Celina, ao site "UOL".
Agora,
a tendência é que ele siga em Brasília, recebendo tratamento para a sua
depressão.
"O
Jean foi um filho nota 10. Sempre trabalhou, sempre me ajudou. Ele terminou os
estudos, fez faculdade e trabalhava em boas empresas em São Paulo, na área
administrativa", completou a mãe.
De
acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2021, divulgado no mês
de julho do ano passado, cerca de 63 mil brasileiros desapareceram em 2020,
incluindo Jean. Por outro lado, pouco mais de 30 mil foram encontrados.
Caso
você tenha encontrado alguém ou percebido a falta de algum ente querido, você
pode comunicar em uma delegacia ou através de alguns sites de órgãos públicos.
Manter
a calma, por mais difícil que seja, é importante. Para ajudar nas buscas, você
pode e deve acionar as suas redes sociais e de amigos/conhecidos, além de
espalhar cartazes pelos bairros próximos, com uma foto atualizada do
desaparecido.
Assim
como Jean, muitas pessoas que desaparecem enfrentam problemas de saúde mental
ou saúde física. Por isso, é importante que você preste atenção e converse com
quem está ao seu redor.
Matéria produzida originalmente pelo portal Flipar
Para ler mais acesse, www:
professortacianomedrado.com
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