© Stefani Reynolds Manifestação
contra a obrigação de se vacinar contra a covid-19, em 23 de janeiro de 2021,
em Washington
Da Redação
Em
nome de suas liberdades, seus filhos ou convicções religiosas, milhares de
americanos se manifestaram neste domingo (23) em Washington para protestar
contra o uso obrigatório de vacinas contra a covid-19. As informações são da agência de noticias internacionais AFP.
"A
obrigatoriedade (de vacinas) e as liberdades não são compatíveis. São como óleo
e água", proclama um orador nas escadarias do Lincoln Memorial, em meio a
americanos de todas as idades, sem máscara e alguns acompanhados de crianças.
"Não
sou antivacina, mas sou contra esta vacina", declara Michelle, uma
fisioterapeuta de 61 anos da Virgínia, à AFP, chamando as doses de RNA mensageiro
de "experimentais demais" e "apressadas".
Michelle
explica que não se vacinou e se beneficiou de uma isenção religiosa, mas para
continuar trabalhando em Washington ela deve fazer o teste toda semana.
Therese
é mais radical e se opõe veementemente a todas as vacinas. Ela explica que
viajou de Michigan para protestar contra o que chama de "ataque" às
liberdades.
"As
vacinas não funcionam, estão mentindo para nós", afirma a mulher de cerca
de 60 anos que também pede para ser identificada apenas pelo primeiro nome.
Mais
acima nos degraus estão pessoas de jaleco branco, apresentadas como médicos do
Texas que se revezam na fala. "Somos americanos e é isso que fazemos:
lutamos contra a tirania!".
Manifestantes
exibem cartazes com mensagens como "Meu corpo, minha escolha" ou
"Deus é nossa rocha e derrotará Golias". Também há muitas mensagens
contra Joe Biden, em meio a bandeiras com o nome de Donald Trump.
Diante
da exigência da prefeitura de Washington da apresentação do certificado de
vacinação para ir a um restaurante ou ao cinema, Isaac Six, 34 anos, brinca:
"Tudo bem, estamos economizando".
O
homem acredita que as vacinas em geral "são maravilhosas, têm ajudado
milhões de pessoas" em todo o mundo, mas "que as pessoas serem
obrigadas a se vacinar, principalmente quando a vacina não impede completamente
a transmissão", é "irracional".
Ao
contrário de outros na manifestação, que veem a vacinação obrigatória como uma
ameaça à democracia, Six está confiante no sistema democrático. O que o
preocupa são as políticas adotadas "em contexto de medo e pânico" e
"por decreto", diz.
Para ler mais acesse, www:
professortacianomedrado.com
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