[*] Evaldo Campos
O
próximo sete de setembro parece a alguns ser o dia das bruxas. E a bruxa mais
temida é Jair Messias Bolsonaro. Como na idade média, aqueles que o temem,
querem vê-lo arder na fogueira da santa inquisição.
Mas,
quem é mesmo esse bruxo atrevido? Um louco, um fanático perigoso, um
incendiário temido? De onde ele veio? De que substância foi feito?
Jair
Messias Bolsonaro é filho da revolta, uma construção do desalento, nascido do
útero da frustração. Quem o gerou foi o cinismo das elites oportunistas que,
governo após governo, banquetearam-se das vísceras do país.
Jair
Messias Bolsonaro é o símbolo da revolta daqueles que perderam a fé na
seriedade dos políticos e na independência dos juízes, sobretudo, dos que integram
as Cortes maiores.
Jair
Messias Bolsonaro é a voz da revolta dos oprimidos e enganados, que desde 2018
querem chutar o pau da barraca e ver o circo pegar fogo.
Jair
Messias Bolsonaro é o grito dos que têm, atravessado na garganta, o choro
contigo pelo chicote da prepotência. É o basta de roubalheira é o chega de
opressão e cinismo. Por isso, não é elegante nem educado. É atrevido e
insolente.
Jair
Messias Bolsonaro não veio para assegurar a paz e a unidade dos comensais dos
recursos do povo. Veio para enxotá-los. Depois da missão, não ocupará palácios.
Acomodar-se-á no coração agradecido daqueles que nele confiaram.
Jair
Messias Bolsonaro é a voz da história, cujo pêndulo não oscila do extremo para
o centro, o ponto de equilíbrio, mas de extremo a extremo. Só após a remoção do
lixo das injustiças é que será substituído pela voz do equilíbrio e da
sensatez.
Jair
Messias Bolsonaro é a tempestade que afugenta os exploradores do templo da
democracia. É o espantalho das aves de rapina.
Sim,
Bolsonaro é o fogo da revolta de um povo cansado do embuste que tem o travo
amargo do gosto desgostoso da trapaça.
[*]
É advogado criminalista, ex-procurador da República, ex-vereador de Aracaju e
professor universitário.
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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