Da Redação
O
ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo defende que exista a
possibilidade de, a pedido de uma certa porcentagem do eleitorado, ser
convocado um referendo para “cancelar o mandato”, por exemplo, de presidente da
República, governadores, prefeitos, parlamentares ou ministros do Supremo
Tribunal Federal.
Para
implementar essa e outras mudanças, ele defende a realização de uma
“reconstituinte”, que seria um plebiscito em que as pessoas votariam sim ou não
para um conjunto de reformas constitucionais.
Ele
também sugere restringir o número de mandatos possíveis para deputados e
senadores, o fim do voto obrigatório e o direito do porte de armas para auto
defesa. As declarações foram dadas no sábado 4 durante palestra na edição 2021
do CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora).
“O que eu imagino é isso como uma espécie de impeachment popular, que coloca, mais uma vez, nas mãos do povo, e
não da classe política, o direito não só de escolher, mas de ‘desescolher’ os
seus representantes.
Supremo
Ernesto
Araújo propõe que os ministros deveriam ser nomeados pelo presidente da
República sem a necessidade de aval do Senado, ter prestado concurso, com
obrigação de ter pelo menos 20 anos de exercício da magistratura. O mandato
seria limitado a dez anos.
Congresso
O
ex-ministro defendeu a limitação do exercício do cargo de deputado federal a 3
mandatos de 4 anos e o cargo de senador a dois mandatos de seis anos, para
dificultar a figura do “político profissional”.
Araújo
também propôs o voto distrital puro para a Câmara dos Deputados, com divisão
dos distritos por critério populacional, para aproximar os políticos dos
eleitores, permitindo “cobrança constante” e eliminando o coeficiente
partidário.
O
embaixador ainda quer a “liberdade partidária absoluta”, com possibilidade de
se criar uma sigla com qualquer número de filiados, e a possibilidade de
existir candidatos avulsos, sem filiação partidária.
Reformas
conservadoras
“Não
podemos deixar que o governo Bolsonaro passe e que o sistema se reestabeleça no
dia seguinte, como se fosse um castelo na areia, que desaparece no dia
seguinte, não, precisamos de reformas conservadoras sólidas, uma perspectiva
conservadora, um castelo firme que terá, se Deus quiser, mudado o país”, disse
Araújo.
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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