O
deputado federal Aécio
Neves (PSDB-MG) está livre de um inquérito do Ministério Público
Federal (MPF). Agora trancada, a ação apurava repasses ilegais da construtora
Odebrecht para a campanha do tucano à Presidência em 2014. A decisão é da
Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal. Prevaleceu o entendimento do relator
do caso, ministro Gilmar Mendes, segundo o qual havia “fragilidades
probatórias” na investigação do MPF.
“A
instauração do inquérito e seus desdobramentos investigativos encontram-se
amparados apenas em declarações contraditórias apresentadas por colaboradores
premiados”, sustentou Gilmar. Nunes Marques foi no mesmo sentido. Fachin
votou pela remessa do caso para a Justiça Federal, por entender que os indícios
eram de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O ministro Ricardo Lewandowksi
votou para que o processo fosse para a Justiça Eleitoral.
ENTENDA
O CASO
Em
2017, o ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht relatou que o então
presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, teria lhe pedido R$ 15
milhões no final do primeiro turno da campanha de 2014. Aécio seria o
“Mineirinho” nas planilhas do Setor de Operações Estruturadas da empreiteira.
Texto original : Revista Oeste
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