Da Redação
A
Suprema Corte dos Estados Unidos ordenou, na terça-feira (24), a reativação de
uma política migratória que obrigava os solicitantes de asilo a esperarem no
México sua audiência nos tribunais, o que representa um forte revés para o
presidente democrata Joe Biden.
Impulsionado
pelo ex-presidente Donald Trump, o programa "Fique no México"
permitiu que dezenas de milhares de solicitantes de asilo, em sua maioria da
América Central, fossem enviados de volta para a fronteira com o México, à
espera do resultado de seus processos de entrada.
O
governo de Biden agiu rápido para começar a desmantelar e encerrar a
controversa política, oficialmente denominada Protocolos de Proteção ao
Migrante (MPP).
Depois
de passar por várias instâncias judiciais, o governo de Biden solicitou à
Suprema Corte a suspensão da reinstalação do programa.
Em
uma breve ordem não assinada, o máximo tribunal informou na terça-feira que
"a solicitação de suspensão... está negada".
Segundo o documento, os três juízes progressistas do tribunal, Stephen Breyer, Sonia Sotomayor e Elena Kagan, disseram que permitiriam a suspensão dessa norma.
O
caso agora pode ser levado a um nível judicial inferior em um tribunal de
apelações.
O
Departamento de Segurança Nacional (DHS) de Biden disse que "lamenta que a
Suprema Corte tenha se recusado a conceder uma suspensão".
Acrescentou
que "enquanto continua o processo de apelação, no entanto, o DHS cumprirá
com a ordem de boa fé".
Grupos
de proteção dos direitos dos imigrantes também rejeitaram a ordem da Suprema
Corte.
A
decisão do máximo tribunal que obriga o restabelecimento da política 'Fique no
México' "é, no mínimo, cruel", disse Yael Schacher, assessor jurídico
para os Estados Unidos da organização Refugees International. "O governo
Biden não deveria ver esta decisão como uma ordem".
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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