NOVOS LOTES: Ministério da Saúde assina compra de 10 milhões de doses da vacina Sputnik V

Foto divulgação internet/Google

Da Redação
Por: Prof. Taciano Medrado

O Ministério da Saúde assinou, nesta sexta-feira (12), contrato para compra de 10 milhões de doses da vacina contra Covid-19 Sputnik V, desenvolvida pelo instituto russo Gamaleya. O ministério divulgou a compra um dia após governadores e prefeitos também anunciarem acordos próprios para o fornecimento de doses.

O portal G1 divulgou um cronograma previsto pelo Ministério: até o final de abril são previstas 400 mil doses, mais 2 milhões de doses em junho e 7,6 milhões de doses em julho. A vacina não tem aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os responsáveis pelo imunizante ainda precisam fazer o pedido de uso emergencial. Para apoiar a comercialização no país, os russos firmaram parceria com a farmacêutica brasileira União Química.

“Para que possamos efetivamente aplicar a Sputnik, só necessitamos que a União Química providencie com a Anvisa, o quanto antes, a autorização para uso emergencial e temporário", explicou o secretário do 

Ministério da Saúde, Elcio Franco. De acordo com o ministério, a farmacêutica pretende fabricar o imunizante no Brasil em fábricas no Distrito Federal e em São Paulo. Ainda segundo o G1, a possibilidade de produção 100% nacional será avaliada pelo Ministério nas próximas semanas e pode levar à concretização de outro acordo comercial.

Governadores e prefeitos também anunciaram acordos para compra da Sputnik nesta sexta-feira (12). O governador da Paraíba, João Azêvedo, anunciou que o Consórcio Nordeste apresentará proposta ao Fundo Soberano Russo para comprar 39,6 milhões de doses da vacina. Em Minas Gerais, Belo Horizonte anunciou a compra de 4 milhões de doses e Betim, 1,2 milhão. Na quinta-feira, o município de Maricá, no Rio de Janeiro, também anunciou a compra de 400 mil doses.

A Sputnik V teve eficácia da Covid-19 contra a doença, de acordo com resultados preliminares publicados na revista científica "The Lancet". A eficácia contra casos moderados e graves da doença foi de 100%. 

Já resultados preliminares publicados na revista científica 'The Lancet' apontam eficácia de 91,6%. Em um estudo feito com mais de 2 mil adultos acima dos 60 anos, o imunizante teve eficácia de 91,8% neste grupo. Ela também foi bem tolerada nessa faixa etária.

 


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