Doses de vacina Oxford/Astrazeneca,
desenvolvida em parceria com a fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)foto: Cassiano Rosário/futura Press/estadão
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Da Redação
Por: Prof. Taciano Medrado
Em entrevista à CNN, o vice-presidente
de produção e inovação da Fundação Oswaldo Cruz, Marco Krieger, afirmou nesta
segunda-feira (1º) que a Fiocruz deve entregar 20 milhões de doses da vacina de
Oxford até o início de março para o Plano Nacional de Imunização do governo
federal.
De acordo com Krieger, essa nova leva será
produzida pela própria Fiocruz através do Insumo Farmacêutico Ativo que tem
previsão de chegada da China ainda na primeira semana de fevereiro. O Brasil
também é signatário do consórcio internacional Covax Facility, que se
comprometeu em enviar para o país entre 10 e 14 milhões de doses ainda em
fevereiro, ou seja, até março, o país deve ter 34 milhões de doses disponíveis.
De acordo com o vice-presidente da Focruz, a manipulação da segunda dose da vacina pode ocorrer até três meses depois da primeira dose, o que permite que mais brasileiros sejam imunizados.
A Fiocruz solicitou também uma antecipação em relação às doses prontas da vacina de Oxford, assim como as 2 milhões de doses recebidas em janeiro. “Temos também uma sinalização positiva para o mês de fevereiro. Esses números ainda não estão fechados porque o nosso parceiro, nesse caso, o Serum Institute, também é um dos responsáveis pelo fornecimento da inciativa Covax.”, afirmou Krieger.
Autorização da Anvisa
Caso o Brasil importe mais doses prontas da vacina da AstraZeneca, um novo pedido de uso emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária deverá ser feito. “Vamos ter que ampliar esse pedido emergencial, imaginando que na verdade existe a necessidade de uma avaliação adicional da documentação dessa produção. Por outro lado, para a produção da Fiocruz, entramos na sexta-feira com pedido definitivo de uso”, disse Krieguer
Ainda de acordo com Krieger, a aprovação do uso emergencial para as vacinas do consorcio Covax também terão que passar por aprovação da Anvisa, mas serão diretamente recebidas pelo governo brasileiro. Ou seja, o caminho para o pedido de aprovação não será feito pela Fiocruz.
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