EDUCAÇÃO: Impasse entre o governo da Bahia e a APLB Sindicato quanto ao retorna das aula presenciais ."Faremos 'greve remota',".

Foto divulgação- APLB

Da Redação
Por: Prof. Taciano Medrado

Após anunciado pelo Governadora da Bahia Rui Costa do PT uma reunião entre ele e os  prefeitos da Bahia para definir os critérios e uma possível data para a retomada da Educação, um grande impasse ocorreu envolvendo a APLB Sindicado. De acordo com o prefeito  em Salvador, as aulas remotas começam no próximo dia 18. A Rede Municipal de Ensino possui 142 mil alunos, enquanto que a rede estadual conta com 776.458 estudantes matriculados. A ideia da prefeitura é propor que as aulas recomecem presencialmente em março.

Diante de toda essa celeuma a APLB-Sindicato garante que não existem protocolos capazes de oferecer biossegurança para que professores e outros profissionais possam voltar às escolas. Segundo a categoria somente a vacinação dos professores possibilita a retomada das atividades presenciais. A posição da APLB é compartilhada pelo Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro), que reúne os profissionais da rede particular.

Em nota enviada à Tribuna da Bahia a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) informou que “as aulas presenciais na Educação Básica no Estado da Bahia permanecem suspensas conforme decreto estadual nº 19.588 até o dia 7 de fevereiro, com possibilidade de nova prorrogação. As aulas só devem ser retomadas mediante novo decreto governamental, considerando as condições de segurança e indicação das autoridades de saúde”.

A secretaria também destacou que construiu o planejamento pedagógico e está dialogando com diferentes instituições como a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNDIME), a União dos Municípios da Bahia (UPB), as universidades, Conselho Estadual de Educação (CEE) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), o possível alinhamento dos cronogramas e procedimentos administrativos para 2021, o que inclui questões como a oferta das diferentes modalidades e um novo calendário escolar. O planejamento ainda será divulgado

Para Rui Oliveira, é preciso que as gestões municipal e estadual consultem a população. "Faça uma pesquisa e pergunte se os pais vão querer mandar os filhos para escola. O Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] teve o maior índice de abstenção já visto, estudantes com medo da Covid. Será que esse povo não enxerga isso? Isso é um aviso. É um absurdo falar em aula presencial, nós temos 40 mortos por dia na Bahia, índice de contaminação altíssimo, o terceiro estado com maior número de contaminação", argumenta.  

A APLB fará uma reunião, as 9h desta sexta-feira (5) com a diretoria do sindicato para discutir o assunto. Já a partir da semana que vem, mais precisamente na quarta-feira (10), a entidade se reúne com a Prefeitura de Salvador, que anunciou a retomada das aulas remotas a partir de 18 de fevereiro. Ainda não há data definida para atividades presenciais.


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