Da: Redação
Prof.Taciano Medrado
Prof.Taciano Medrado
Um vídeo obtido com exclusividade pela Record
TV mostra o momento em que João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, agrediu
um segurança no Carrefour em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na última
quinta-feira (19).
Em seguida teve início o espancamento
do consumidor pelo mesmo segurança e um colega, além de um processo de imobilização, culminando na morte de
João Alberto Silveira Freitas. Segundo o laudo inicial da perícia, a causa da
morte foi asfixia.
João Alberto estava próximo ao caixa do
supermercado quando passou a ser acompanhado pelos dois seguranças até a saída
para o estacionamento.
No vídeo obtido pela Record TV, João Alberto, já próximo à porta de
saída, agride com um soco o funcionário que está à sua direita. A partir daí,
já no estacionamento, os seguranças começam a bater em João Alberto.
A morte do soldador de 40 anos, um dia antes da celebração do Dia da
Consciência Negra, causou revolta e comoção por todo o país. Protestos contra o
racismo aconteceram em diversas cidades lembraram o caso ocorrido em Porto
Alegre, pedindo justiça – os seguranças que mataram João Alberto estão presos.
Várias das manifestações ocorreram diante de
unidades do Carrefour. A sede da rede francesa no Brasil chegou a informar que
romperia o contrato com a prestadora terceirizada do serviço de segurança e que
doaria a arrecadação de sexta-feira (20) a movimentos da luta antirracista.
Isso não evitou que em São Paulo uma unidade
fosse parcialmente quebrada por pessoas que entraram em uma manifestação
inicialmente pacífica.
Amigos
e familiares pedem justiça
O corpo de João Alberto, de
40 anos, foi velado e sepultado no cemitério São João, próximo ao supermercado
onde o crime aconteceu. Os familiares e amigos presentes no enterro pediram
justiça pela mort
“O que eu espero com o caso do meu filho é que as
pessoas aprendam a ter educação e respeito pelo próximo, independente de quem
seja essa pessoa. Independentemente da cor, da situação social. Que as pessoas
respeitem a vida. O meu filho precisou morrer, mas afinal de contas, isso pode
servir de exemplo”, disse João Batista, 65, pai de João Beto, durante o velório do filho, à Record
TV.
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