Da: Redação
Prof.Taciano Medrado
Conforme temos informados reiteradas vezes aqui no nosso blog, os dados
apontam para a possibilidade de uma segunda onda de contágio da Covid-19, diante
dessas péssimas perspectivas a equipe econômica do governo brasileiro estuda
como pode estender o pagamento do auxílio emergencial.
A informação foi apurada pelo Estadão. O ministro da Economia, Paulo
Guedes, afirmou há alguns dias que o governo não trabalha, neste momento, com a
hipótese de prorrogação do benefício.
Nesta segunda-feira(24), Guedes disse que, em caso de uma segunda onda da
Covid-19, o governo já sabe a parcela dos beneficiários que "realmente
precisa" continuar recebendo o auxílio, traz a reportagem.
O teto de gastos é a grande questão enfrentada pela equipe econômica. Os
técnicos ainda não descobriram a maneira de estender o pagamento do benefício
sem furá-lo. Para quem não lembra, o teto foi aprovado no governo Michel Temer
e proíbe que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação.
O auxílio foi uma resposta à pandemia da Covid-19. Os pagamentos
começaram a ser realizados no mês de maio e a previsão inicial do governo
brasileiro eram de três parcelas no valor de R$ 600. O benefício foi prorrogado
duas vezes, a primeira até setembro e, uma segunda vez, até dezembro, mas em
valor reduzido, de R$ 300.
A emenda constitucional do teto de gastos permite o uso de crédito
extraordinário, fora do limite imposto pela regra (a inflação de um ano antes),
para bancar despesas que sejam imprevisíveis e urgentes. Mas há dúvidas se esse
expediente pode ser usado, já que o fim do auxílio já estava previsto para
2021, traz a reportagem do Estadão.
Para ler outras
matérias acesse, www: professortacianomedrado.com
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