Da: Redação
Prof.Taciano Medrado
Prof.Taciano Medrado
A gravadora Som Livre, do grupo Globo, será vendida nos próximos meses.
Entre as interessadas, está a líder mundial em distribuição musical digital:
Believe.
Ainda de acordo com informações enviadas à coluna, nem mesmo os
colaboradores sabem da virada de chave e gestão da empresa
O presidente-executivo do grupo, Jorge Nóbrega, fará seu pronunciamento
nesta quarta feira (18/11). Em seguida, a marca entra em processo de valuation
— em português, arbitragem de valor. Após essa ação, a empresa é colocada para
venda no mercado.
A Believe, sediada em Paris, é uma das maiores distribuidoras do mundo
que conectam selos e gravadoras às plataformas e lojas digitais e atua
fortemente em países como Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Alemanha,
Espanha, Brasil, Suécia e Índia.
Veja o posicionamento oficial da empresa
Em mais uma etapa de seu processo de transformação, a Globo iniciou
estudos para a venda da Som Livre, maior gravadora e desenvolvedora brasileira
de talentos musicais e rentável negócio da empresa. Cada vez mais orientada ao
modelo D2C (direct to consumer), a Globo tem feito uma revisão detalhada do
valor estratégico de seus ativos, com foco nos negócios que mais atendem à sua
estratégia principal. Isso não quer dizer, no entanto, que a música deixa de
ter relevância em seu portfólio. Ao contrário. Além da presença e cobertura de
grandes festivais como Rock in Rio e Lollapalooza, a música continua a estar no
coração de canais por assinatura, como o BIS e o Multishow, e de programas de
sucesso, como a família The Voice (The Voice, The Voice Kids, The Voice +),
TVZ, Música Boa ao Vivo, entre outros.
“A Som Livre é um negócio extremamente sólido e
rentável. Há 10 anos, fez uma grande e bem sucedida mudança em seu modelo de
negócios, migrando seus investimentos para a gestão de talentos, e transformou
sua marca numa grande potência do seu segmento, com atuação em várias
plataformas. A música continua muito importante no portfólio da Globo, mas
acreditamos que é um bom momento para sairmos do negócio tradicional de
gravadora e nos concentrarmos na estratégia D2C”, explica Jorge Nóbrega,
presidente executivo da Globo.
Sempre em busca de novos talentos e de portas
abertas para diferentes vertentes musicais, há mais de 50 anos a Som Livre é
responsável por apostar e lançar diversos nomes de sucesso no mercado e tem
hoje um elenco ativo de cerca de 80 artistas. Criada para a elaboração de
trilhas sonoras das produções da Globo, desde sua fundação a Som Livre sempre
apostou na construção de carreiras de seus artistas, tendo revelado nomes como
Djavan, Rita Lee e Novos Baianos. Hoje, a Som Livre tem negócios diversificados
em música, sendo a maior empresa nacional produtora de conteúdo musical e a
terceira maior gravadora em operação no Brasil, incluindo as multinacionais
“O Brasil é um mercado onde a música local representa quase 70% do
consumo total. A Som Livre, com foco integral na música brasileira, cresceu por
mais de 10 anos seguidos numa velocidade maior que a do mercado. Ter chegado à
posição de terceira maior gravadora do Brasil apenas com conteúdo brasileiro
nos enche de orgulho. No ranking publicado pelo Spotify dos oito maiores
artistas da década passada, a Som Livre desenvolveu seis, é a melhor evidência
do nosso conhecimento do nosso mercado e do nosso público. Essa é uma operação
que foi construída pelo time mais talentoso com que já tive a oportunidade de
trabalhar e está preparada para muitos outros anos de crescimento”, declara
Marcelo Soares, diretor-geral da Som Livre.
Com informações do site: Metrópoles, Leo Dias
Para ler outras
matérias acesse, www: professortacianomedrado.com
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