PAUL MILGROM E ROBERT WILSON LEVAM NOBEL DE ECONOMIA 2020 POR PESQUISA SOBRE LEILÕES

 

foto reprodução G1

Da Redação
Prof. Taciano Medrado

Os norte-americanos Paul R. Milgrom, de 72 anos, e Robert B. Wilson, de 83 anos, professores na Universidade Stanford, foram anunciados nesta segunda-feira (12) como ganhadores do Nobel de Economia deste ano por suas pesquisas na melhoria da teoria e invenções de novos formatos de leilões

"Os vencedores deste ano estudaram como funcionam os leilões. Eles também usaram seus insights para criar um novo leilão e formatos para bens e serviços que são difíceis de vender de uma forma tradicional, como frequências de rádio. Suas descobertas beneficiaram vendedores, compradores e contribuintes de todo o mundo", segundo a Real Academia de Ciências da Suécia

Leilões são usados atualmente no mundo todo para venda espectros de onda de rádio, cotas de pesca, slots de aterrissagem em aeroportos e energia elétrica, entre outros produtos e serviços

Uma das descobertas de Milfrom e Wilson é que a oferta feita de forma racional tende a ser abaixo da melhor estimativa sobre o valor comum por causa da preocupação com a chamada “maldição do vencedor”, ou seja, pagar em excesso e, por isso, ter prejuízo. Os vencedores vão dividir o prêmio de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,3 milhões)

CURRÍCULO DOS VENCEDORES

Paul R. Milgrom nasceu em 1948 em Detroit, Michigan, nos Estados Unidos. Obteve seu PhD em 1979 pela Universidade de Stanford, também nos Estados Unidos. É professor na mesma universidade

Robert B. Wilson nasceu em Geneva, Estados Unidos, em 1937. Doutorado pela Universidade de Harvard em 1963, é professor emérito também na Universidade de Stanford

Milgrom pesquisa leilões para vários itens exclusivos, mas relacionados. Junto com Robert Wilson, ele criou um projeto inicial para vendas de licenças de espectro de rádio nos Estados Unidos. Ele projetou novos leilões para publicidade na internet e para a aquisição de serviços complexos

A pesquisa sobre incentivos e complexidade são combinadas para criar leilões que são simples e diretos para os licitantes, mas que melhoram a alocação de recursos em comparação com os designs de leilão tradicionais.


Com informações do G1

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