As pesquisas de opinião mais recentes sobre a
eleição americana indicam que a vantagem que o candidato democrata, Joe Biden,
tinha sobre seu rival republicano, o presidente Donald Trump, encolheu ao longo
da última semana
Segundo a média ponderada dos levantamentos
calculada pelo site especializado FiveThirtyEight, a diferença entre os dois é
de 8,7 pontos percentuais na manhã desta segunda-feira (26)
O democrata aparece com 51,8% das intenções de
votos em todo o país, contra 43,1% do republicano.
Isso significa que Biden perdeu 2 pontos de
vantagem em uma semana — no dia 19, ele tinha 10,7 pontos sobre Trump, a maior
diferença entre os dois durante toda a campanha.
Apesar disso, o ex-vice de Barack Obama segue
como favorito na disputa. Sua vantagem sobre Trump atualmente é 3 pontos
superior a que Hillary Clinton tinha sobre o rival há quatro anos.
Segundo o mesmo site, o democrata tem 87% de
chance de ser eleito o próximo presidente americano —há uma semana, ele tinha
88%—, contra 12% do rival.
Há ainda 1% de chance de nenhum dos dois conquistarem a
maioria no Colégio Eleitoral, nome dado sistema indireto que escolhe o
presidente americano.
O peculiar sistema eleitoral americano é sempre
um desafio para quem quer entender a disputa, já que o vencedor não é
obrigatoriamente o candidato mais votado pela população.
Trump, por exemplo, perdeu para Hillary em 2016 no voto
popular, mas venceu em um número suficiente de estados para ser eleito
presidente no Colégio Eleitoral.
Novamente segundo o FiveThirtyEight, a chance
do republicano ser reeleito mesmo se perder o voto popular atualmente é de 9%
—a possibilidade do mesmo acontecer com Biden é menor que 1%.
Assim, a chave para vencer a eleição é
conquistar os chamados estados-pêndulo, que ora votam em republicanos, ora
votam em democratas.
Biden está na frente na maioria deles, mas sua
vantagem também caiu. É o caso da Pensilvânia, estado que tem a maior chance de
decidir a eleição
O democrata tem atualmente 5,6 pontos de vantagem sobre Trump
ali -há 15 dias, a diferença era de 7,3 pontos.
O mesmo fenômeno ocorre em outros estados
importantes, como o Arizona, a Flórida e a Carolina do Norte. Em todos, Biden
viu sua vantagem se ampliar durante a primeira metade de outubro e, depois
começar a cair.
Com informações da FolhaPress
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