EDITORIAL: CAMPANHAS ELEITORAIS E O DESRESPEITO AS LEIS

 

Fotos créditos Professor Taciano Medrado


Por: Taciano Gustavo Medrado Sobrinho

Engenheiro Agrônomo, Bacharel em Administração de Empresas  e professor de Gestão e impactos ambientais.

Olá caríssimos leitores,

Que as eleições são uma das maiores manifestações de um país que tem como bandeira a democracia isso é notório, porém, o que se observa nesse período é um tal descaso por parte dos candidatos e seus correligionários nos descumprimentos das leis eleitorais.

Nas eleições municipais desse ano a cosia ficou mais complicada, uma vez que o mundo vive uma pandemia de um vírus mortal – o coronavirus - sem precedente na história da humanidade onde milhões de pessoas já morreram vitima da doença provocada pelo vírus a Covid-19, De nada adiantou o STE ter estabelecido uma infinidades de normas a serem cumpridas pelos candidato no que diz respeito ao combate e prevenção do novo coronavirus, o que se observa pelas lentes das câmeras e pelas redes sociais é um total descumprimento e escarnio das leis .Além de tudo isso a população tem que ser obriga a conviver com uma poluição visual sem limites impostas pelos candidatos. 

Em Juazeiro no norte da Bahia é possível verificar os impactos ambientais gerados pelo processo eleitoral na ocorrência de várias formas de poluição, decorrentes principalmente da propaganda eleitoral: princípios de incêndios, poluição visual, sonora, atmosférica, eletrônica, geração de resíduos sólidos e poluição do solo, além do consumo de recursos naturais. Basta dar uma voltinha pela cidade para constatar os crimes cometidos pelos candidatos contra o meio ambiente. (Veja o vídeo abaixo!)

Quem não se lembra da grande polêmica envolvendo um  artista plástico da cidade que construiu uma muriçoca gigante e expos á frente da estação rodoviária de Juazeiro em protesto contra os indesejáveis  insetos e teve a sua obra apreendida e posteriormente destruída nos galpões da SEMAURB, e das obras de outro artista plástico e escultor que espalho pela cidade um "ovo gigante" , uma "burra branca com cascos pintados de vermelho e também foi importunado , mas agora nas eleições os próprios limitantes e correligionários da atual prefeito enchem as avenidas e praças com bandeirolas e nada acontece, a SEMURB  se faz de cega  diante dessa poluição visual e permite que as leis sejam descumpridas. 

Por fim tomei a liberdade de fazer uma citação da pesquisadora do Estudo do direito Ambiental Karina Marcos Bedran,

“A legislação eleitoral deve ser revista para que haja uma regulamentação mais adequada sobre a propaganda eleitoral, que limite o consumo de recursos naturais e exija medidas mitigadoras ou compensatórias, assim como está previsto na legislação ambiental para atividades potencialmente poluidoras ou degradadoras do meio ambiente. Dessa forma, deveria ser incluída dentre as obrigações dos candidatos e partidos políticos a comprovação de índices de reciclagem e de recomposição de vegetação nativa em áreas degradadas, de acordo com a quantidade de material gasto na campanha.”

 

Imagens : Professor Taciano Medrado

 

Para ler outras matérias  acesse, www: professortacianomedrado.com

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