QUEM IMAGINARIA?
*Por Carlos Neiva
Pode parecer inacreditável, mas com o atual modelo
de gestão que Juazeiro está vivendo, infelizmente o inimaginável tem se tornado
uma triste realidade.
Quem imaginaria que seria possível a cidade da
alegria, da kisabor e Primavera, se transformar na tristeza que vivemos? Quem
imaginaria que a cidade do Grande São João teria que dançar forró em Petrolina?
Quem imaginaria que a orla de Juazeiro correria o risco de perder sua poesia,
quem imaginaria que os visitantes que chegassem a nossa Juazeiro iriam querer
se divertir na noite de Petrolina? Quem imaginaria que as propriedades
perderiam 30% de seu valor em apenas
três anos?
Quem imaginaria que a câmara de vereadores seria
anulada? Que a cultura seria renegada a
último plano e que os filhos e filhas desta terra iriam sequer pensar na
possibilidade de irem morar em Petrolina? Quem imaginaria que a nossa saúde,
que já foi referência, mergulharia no caos em que se encontra? Quem imaginaria
que a cidade que atraiu tantas empresas e foi referência em desenvolvimento
econômico veria a sua economia e as empresas como estão?
Quem
imaginaria que o Carnaval de Juazeiro seria feito em um cercado? Quem
imaginaria que a Juazeiro da lordesa, do clube da 28, que foi referência de uma
época de alegria e pujança, seria abandonada e sucateada? Quem imaginaria que a
cidade de pessoas participativas e democrática se submeteria ao medo e a
arrogância de um pequeno grupo e ficaria próxima a perder a esperança...? Eu
poderia citar muitos outros “Quem imaginaria”, mas finalizo meu texto com
profunda tristeza e com o seguinte “QUEM IMAGINARIA”:
Quem imaginaria que os funcionários públicos da
assessoria de comunicação da prefeitura municipal, remunerados com salários
pagos por nós, serviriam para agredir,
de maneira misógina e autoritária, a uma cidadã juazeirense que cometeu o
“absurdo” ato de denunciar a péssima gestão e a inacreditável quantia de 30
milhões gastos para pagar a não menos absurda
quantidade de 7910 funcionários. Convém destacar que o número expressivo
destes funcionários são “cabides de emprego”, o que penaliza aos bons
servidores públicos municipal e a toda comunidade.
Toda nossa solidariedade a esta jornalista, mulher,
mãe, profissional e juazeirense MÔNIA RAMOS.
QUEM IMAGINARIA????
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