MAIS UM PL NOCIVO À JUAZEIRO É APRESENTADO PELO PREFEITO PAULO BONFIM. E PRA ENTENDER O “MALABARISMO E TORTURA COM OS NÚMEROS" NÃO PRECISA TER ESTUDADO MATEMÁTICA NA 4ª SÉRIE.. ASSISTAM O VÍDEO!




foto reprodução You Tube

Da Redação
Prof. Taciano Medrado

Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,

A Jornalista Mônia Ramos publicou uma matéria  de hoje (02), onde alerta para o chamamos de "malabarismo e tortura com os números",   em uma decisão do  prefeito Marcus Paulo Alcântara Bonfim que apresentou mais um Projeto de Lei segundo a jornalista "nocivo"  à Juazeiro e após pressão da APLB Sindicato e do Conselho Fiscal do Instituto de Previdência Dos Servidores De Juazeiro (IPJ),  a apreciação do PL foi prorrogada, mas deverá retornar à Casa Aprígio Duarte nos próximos dias.  

Ao tomar conhecimento que o Executivo teria enviado mensagem à Câmara de Vereadores em forma de Projeto de Lei pedindo autorização legislativa para suspender o pagamento de refinanciamento da dívida municipal com o IPJ – Instituto Previdenciário de Juazeiro o diretor da APLB Professor Gilmar Nery procurou o presidente da Câmara Alex Tanuri na manhã desta terça-feira (02).

Segundo Gilmar a intenção foi solicitar da Câmara que a apreciação ocorra depois que os sindicatos discutam com a prefeitura essa proposição que pede a suspensão da dívida com o IPJ no período entre 1º de março e 31 de dezembro de 2020.

No vídeo encaminhado a RedeGN Gilmar Nery faz o pedido e o presidente da Casa Aprígio Duarte se compromete em adiar a votação porque os vereadores também demonstraram interesse em apresentar algumas emendas. Confira o vídeo no final da matéria .

Os vereadores do Bloco de Oposição, formado pelos vereadores Allan Jones (PSDB), Bené Marques (PSDB), Domingão da Aliança (PRTB) e Aníbal (PTC) já haviam se posicionado contra essa proposta do Executivo municipal.  A votação estava programada para ocorrer nesta terça (02), durante sessão virtual.

No referido Projeto de Lei Complementar Municipal, o prefeito "empurra" uma dívida de refinanciamento com a Previdência Social de R$ 6 milhões e suspende também o pagamento da Previdência Municipal de Juazeiro de aproximadamente mais R$ 2 milhões, que deveria ser paga entre 1º de março e 31 de dezembro de 2020. Assim, Juazeiro acumula dívidas incalculáveis. Outra dívida que teve prazo prorrogado para sua quitação é a do Saneamento, onde o prefeito se valeu do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus para parar de pagar uma parcela mensal de aproximadamente R$ 2 milhões que também deveria ser paga até o mês dezembro. E até agora não apresentou à sociedade um planejamento para os R$ 18 milhões que Juazeiro receberá nos próximos meses do Governo Federal para o enfrentamento da crise sanitária com a pandemia.

“Este projeto se refere ao débito que o município tem junto ao Instituto de Previdência de Juazeiro (IPJ). Em 2016 o déficit patronal do município deixado pelo ex-prefeito Isaac Carvalho que chegou a R$ 6 milhões. Em 2017 nós aprovamos o parcelamento do débito, e agora suspenderam o pagamento do débito junto ao IPJ, isso é um absurdo. É um calote, e o bloco de oposição é totalmente contrário a mais este projeto danoso aos trabalhadores do município”, frisou o vereador Allan Jones. 

De acordo com Suzana, essa é mais uma atitude irresponsável da gestão municipal. “O prefeito de Juazeiro age com mais uma irresponsabilidade, de empurrar uma dívida municipal com suspensão do pagamento do IPJ. Até quando esse grupo político vai refinanciar dívida municipal para manter seus cargos como cabide de emprego?”, questiona Suzana Ramos.  

“Outras medidas o governo poderia tomar a exemplo de enxugar a folha de pagamento, fazer reforma administrativa, ver os serviços que são desnecessários neste momento, até porque nós servidores estamos pagando desde maio 14% de alíquota a título de contribuição previdenciária, sendo que a câmara aprovou a redução dessa alíquota patronal da qual fui contra, e agora estão pedindo a suspensão do pagamento do refinanciamento”, disse o Allan.

Em janeiro, numa sessão extraordinária, a Câmara de Vereadores aprovou o Projeto de Lei enviado pelo Poder Executivo, adequando o município às regras de aplicação imediata estabelecidas pela emenda constitucional que promoveu a Reforma da Previdência, de autoria do Governo Federal. E aumentou o percentual para 14% incidente sobre a totalidade da base de contribuição que antes era de 11% aos servidores, imputando o aumento da contribuição dos ativos e aposentados de Juazeiro. 

“Lamentável, estamos vendo e tendo que conviver com um dos piores capítulos já escrito na história de Juazeiro, as ações da atual gestão municipal beiram a irresponsabilidade, com sérios indícios de irregularidades. O legado negativo que a atual gestão deixará, certamente comprometerá as próximas gerações. Temos que fazer um grande movimento de resgate e na sequência de reestruturação ética, social e economia do nosso município. Acredito que nunca antes na nossa história, Juazeiro precisou tanto do amor verdadeiro de todos os seus filhos e filhas, dos aqui nascidos e os por adoção, para sair do caos que se encontra.”, argumenta Carlos Neiva. 





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