Da Redação
Prof. Taciano Medrado
Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,
Diante da gravidade da crise causada
pela pandemia de coronavírus, o governo decidiu estender o auxílio emergencial
pago a trabalhadores informais e autônomos por mais dois meses. Segundo fontes
da equipe econômica, tudo indica que serão pagas mais duas parcelas de R$ 300.
Hoje, o benefício é de R$ 600.
A proposta terá que ser enviada ao
Congresso, já que o valor e a duração da ajuda federal estão definidos na lei
que criou o programa, sancionada no início de abril.
O presidente Jair Bolsonaro já havia
confirmado que tinha negociado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a
prorrogação dos repasses, mas ainda não oficializou o novo valor.
Nos últimos dias, técnicos do governo
analisavam a melhor opção: pagar uma parcela a mais de R$ 600; mais três de R$
200; ou mais duas de R$ 300. Essa última opção ganhou força nos últimos dias,
de acordo com interlocutores de Guedes. Uma fonte disse que o governo
"caminha" para essa solução.
A ideia de não acabar de uma vez só
com o auxílio emergencial está sendo discutida por integrantes do governo há
pelo menos duas semanas. Em meados de maio, Guedes já defendia
"suavizar a queda" do programa. Ou seja, retirar o benefício aos
poucos.
"Não é que nós vamos prorrogar,
porque não temos fôlego financeiro para fazer a gastança que está aí, mas vamos
ter que suavizar a queda. Em vez de cair tudo de uma vez, nós vamos descer mais
devagar um pouco pouco", disse o ministro, durante reunião com empresários
no dia 19 de maio.
Segundo dados do Tesouro Nacional, a
previsão de gastos com a ajuda aos informais é de R$ 152,64 bilhões. Até agora,
o governo desembolsou R$ 76,86 bilhões com o programa, cuja terceira parcela
ainda começará a ser paga. O benefício é a maior despesa, dentro do rol de
ações da União para mitigar os efeitos da pandemia.
Para ler outras matérias acesse, www: professortacianomedrado.com
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