EDITORIAL: PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS , DA PERPLEXIDADE AO IRRACIONALISMO DAS PESSOAS.



Por: Taciano Gustavo Medrado Sobrinho 
Professor, engenheiro e Administrador de Empresas.

Nesse período de pandemia e diante de um inimigo desconhecido, chamado Coronavírus,   presenciamos de tudo que é inusitado e estapafúrdio. De remédio caseiros e milagrosos,  até fórmulas mágicas que prometiam senão a cura, mas como evitar que a infecção pelo vírus do Covid-19. A imaginação lunática das pessoas aliada ao temor pela doença fazem com que elas deixem de pensar racionalmente  e com prudencia e comece  a viajar no campo das alucinações. 

Lendo uma noticia publicada Noticias R7, fiquei incrédulo no que li e assisti  na reportagem que nos EUA, alguns norte-americanos estão adotando hábitos que podem ser nocivos à saúde na tentativa de se proteger da covid-19. Pesquisa feita pelo CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), uma agência do governo dos EUA, com 502 adultos, identificou que há pessoas fazendo gargarejo e até bebendo alvejante na esperança de não serem infectadas pelo coronavírus.

Dentre os entrevistados, 19% afirmaram que usam produtos de limpeza diretamente em frutas e legumes frescos. Outros 18% disseram que usam alvejantes diretamente na pele.

Mas o mais preocupante foi que 4% admitiram beber ou usar para gargarejo produtos feitos para a limpeza da casa.

"Essas práticas representam um risco de graves danos aos tecidos e lesões corrosivas e devem ser rigorosamente evitadas", alertaram os autores do estudo.

A constatação do CDC ocorreu após o presidente dos EUA, Donald Trump, sugerir publicamente que as pessoas, talvez, pudessem injetar alvejante como forma de matar o vírus, em entrevista no fim de abril.

Ele falou à médica Deborah L. Brix, coordenadora de resposta ao coronavírus da Casa Branca, que "seria interessante" verificar essa possibilidade.

Imediatamente, a comunidade médica e científica, além dos próprios fabricantes de produtos de limpeza, reagiram com posicionamentos para que a população não fizesse uso dessas substâncias em seus corpos.

Outro relatório do CDC mostrou que, em abril, as chamadas por intoxicações relacionadas a produtos de limpeza aumentaram 20%, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Aqui no Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também constatou aumento semelhante das intoxicações por produtos de limpeza entre janeiro e abril. O órgão também atribuiu o aumento às medidas de combate ao coronavírus.

Para ler outras matérias  acesse, www: professortacianomedrado.com

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