foto reprodução internet
Da Redação
Prof. Taciano Medrado
Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,
À frente da Procuradoria-Geral da
República, o baiano Augusto Aras se manifestou contra o pedido do senador
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar a
apreensão do celular da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP). A solicitação
ocorreu no âmbito do inquérito que apura as declarações do ex-ministro Sergio
Moro, que deixou o governo acusando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
de tentar interferir politicamente na Polícia Federal (PF).
Ao receber o pedido, o ministro do
STF, Celso de Mello, pediu um parecer da PGR que respondeu nessa quinta (30).
Segundo informações do Blog da
Andréia Sadi, no G1, o procurador-geral da República avaliou que a medida de
apreensão do celular não deve ser tomada após o pedido de um parlamentar
"que não tem legitimidade para isso", mas sim pela titularidade da
ação penal, que é do Ministério Público Federal (MPF).
Zambelli integra o caso porque Moro,
padrinho de casamento dela, expôs conversas em que a deputada tenta convencê-lo
a aceitar a indicação do delegado Alexandre Ramagem para o comando da PF em
troca dele ser indicado para a primeira vaga a ser aberta no STF em setembro (veja aqui).
No documento, Aras indicou ainda três
procuradores para acompanhar as diligências da Polícia Federal (PF) na oitiva
de Moro: João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis
Mesquita.
Para ler outras matérias acesse, www: professortacianomedrado.com
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