fotos enviadas via whats app
Da Redação
Prof. Taciano Medrado
Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,
O professor Cléber Jesus enviou a nossa redação uma
nota onde questiona a sua atual situação perante a SEDUC - Secretaria de Educação
Juventude.
Vejam a nota!!
O prefeito e a secretária de educação de
Juazeiro-Ba, orgulhosamente anunciam, em todas as redes, a cidade educadora.
Contrataram uma empresa de marketing, para transformar a gestão da educação, em
uma arma para ganho eleitoral. Mas, o que ninguém consegue esconder, mesmo sob
a reluzente propaganda de uma “educação nota 10”, é o tratamento dado aos
profissionais contratados. Durante os primeiros 90 dias de cada ano, nenhum
profissional contratado recebe salário. Isso porque, a prefeitura sempre se
negou a pagar as férias em janeiro, acumulando os salários dos dois meses
seguintes que, por sua vez, são pagos no dia 31 de março.
Como se não bastasse, no ano de 2019, o prefeito
decidiu antecipar o final do ano letivo, na intenção de pagar,
proporcionalmente, os dias trabalhados no mês de dezembro. Economizando
dinheiro referente a 10 dias de trabalho de mais de 1.600 profissionais. Diante
desse caos, impera a lei do silêncio, pois todo professor e profissional de
educação contratado, tem medo de reclamar os seus direitos, e de perder o seu
emprego. Porém, um professor de Educação Infantil, que trabalha no interior da
cidade, e gasta, aproximadamente, duas horas para chegar à escola, e mais duas
horas para retornar a sua residência, decidiu que os professores não deveriam
ser tratados como mão de obra barata. Em busca de respeito e dos direitos da
classe, o professor de Educação Infantil, Cléber Jesus, decidiu, sob orientação
de advogados e da promotoria, denunciar, à população juazeirense, a sujeira dos
bastidores da SEDUC. Nas redes sociais, o professor expôs todos os maus tratos
sofridos pelos profissionais contratados. E ameaçou levar a juízo, a
irresponsabilidade da prefeitura para com os seus funcionários.
No início de janeiro, o prefeito anunciou,
juntamente com a secretária de educação, uma gratificação para professores
contratados. Em um outro vídeo, nas redes sociais, o professor Cléber Jesus,
desmentiu o prefeito, mostrando o contracheque que dizia que a gratificação
significava a devolução dos dez dias, outrora retirados no mês de dezembro, e
das férias, que nunca foram pagas desde então. O professor ainda garantiu que o
salário do mês de fevereiro, fosse pago no mesmo mês, e não acumulado para ser
pago no mês seguinte. Apesar das vitórias, o professor amargou uma perseguição
política que dura até hoje. O dinheiro das férias e dos dias de dezembro, foram
pagos mais de quarenta dias depois. A desculpa dada foi um erro do sistema que
o colocou fora da folha de pagamento. E desde então, o professor continua fora
dessa mesma folha, não recebendo salário desde o mês de dezembro. Sem motivo
justificado, a secretária de educação, o retirou da sala de aula, mesmo com o
contrato assinado e renovado. Hoje, o professor, conta com a ajuda de amigos
para sobreviver.
Sob a orientação da promotoria, entreguei uma
petição no dia 05 de março, do presente ano, que não foi respondida pela secretária
de educação. Recentemente, o prefeito foi questionado em um programa de rádio
da região, que respondeu dizendo que o assunto deveria ser resolvida pela
secretária de educação. Com uma nova petição em mãos, encontrei a
SEDUC fechada em duas oportunidades, resolvendo encaminhar a segunda petição em
arquivo digital, no whats app pessoal da secretaria, que logo depois o bloqueou.
E ele continua sem nenhuma resposta. Parece que qualquer pessoa que se levantar
contra esse governo, sofrerá com perseguição política aberta. "Pelo menos, ainda não quiseram me calar como fizeram com Adalberto, no
caso das denuncias relacionadas ao desvio no SAAE.
Professor Cléber Jesus
Para ler outras matérias acesse, www: professortacianomedrado.com
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