Da Redação
Prof. Taciano Medrado
Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,
O tabloide "O Antagonista", traz uma matéria intrigando sobre o Procurador Geral da Republica, Augusto Aras que segundo o jornal continua cantando e
encantando no Senado. O blog do professorTM reproduziu a matéria na íntegra, leia .
Depois de jantar com a
bancada do PP ontem à noite, o indicado por Jair Bolsonaro
para a PGR se reuniu hoje com senadores do PT.
Entre os parlamentares, estavam o líder da
bancada petista, Humberto Costa, e o ex-governador da Bahia Jaques Wagner — com quem o subprocurador tem boa
relação. Aras deve ter se sentido à vontade.
Como um crítico da Lava Jato que já fez festa para petistas
conquistou a preferência de Bolsonaro?
Jair Bolsonaro escolheu o
homem que poderá ditar o ritmo das investigações da Lava Jato no Ministério
Público Federal:
Augusto Aras, o indicado do
presidente para a Procuradoria-Geral da República, já atacou a Lava Jato e já
fez festa para petistas enrolados com a Justiça — mas, então, como ele
conseguiu conquistar a preferência de Bolsonaro?
Leia
dois trechos da apuração do repórter Renato Alves: o primeiro
apresenta o padrinho político de Augusto Aras
Um
dos principais responsáveis pela escolha de Augusto Aras para a
Procuradoria-Geral da República é figurinha carimbada em investigações do
Ministério Público de Brasília. Alberto Fraga, coronel aposentado da Polícia
Militar e ex-deputado federal, já foi condenado em duas ações movidas pelo
grupo de combate ao crime organizado da Promotoria local. (…) Foi Fraga quem
aproximou Augusto Aras de Jair Bolsonaro. Amigo do subprocurador há mais de
quinze anos, o ex-deputado se incumbiu de levá-lo ao encontro do presidente, no
Palácio da Alvorada. (…) A amizade de Fraga e Bolsonaro extrapola trinta
anos…
…e
o segundo recupera detalhes inusitados da aproximação do aspirante a PGR com
Bolsonaro — Augusto Aras entrava escondido no Palácio da Alvorada:
Aras
esteve pelo menos sete vezes com Bolsonaro. Na maior parte dos encontros, à
noite e sem registro na agenda oficial do Planalto, estava acompanhado de
Fraga. (…) Aras entrava no banco do carona da camionete Chrysler de Fraga. As
visitas ocorriam, quase sempre, nos momentos em que já não havia mais
jornalistas na portaria do palácio. Mesmo assim, Fraga orientava o procurador a
se abaixar caso, de repente, aparecesse algum bisbilhoteiro interessado em ver
quem estava a bordo…
Já a apuração exclusiva
de Mateus Coutinho e Caio Junqueira detalha o conteúdo dos
encontros entre Bolsonaro e Augusto Aras.
O presidente quis, é claro,
conhecer a opinião do então candidato a PGR sobre temas candentes, incluindo a
Lava Jato:
Foram, pelo menos, sete
reuniões. As conversas nunca tiveram um norte comum. Bolsonaro intercalava
perguntas pessoais, sobre família e futebol, com questões sobre o projeto de
Aras para a PGR. Os temas mais presentes eram meio ambiente e identidade de
gênero. (…) O tema Lava Jato foi, claro, assunto das conversas com o presidente.
Bolsonaro quis saber a opinião de Aras sobre a operação. O procurador pôs um pé
em cada canoa: tanto elogiou quanto criticou. Em uma das vezes, disse que a
Lava Jato precisa ser amplificada dentro do próprio MP e, depois, estendida a
um número maior de estados e municípios. Por outro lado, afirmou ser preciso
conter os abusos e desvios que, em sua opinião, começaram com o excesso de
personalismo de muitos que conduziram a operação…
Documentos
obtidos pelos repórteres mostram ainda que Aras tem 60% de participação no
escritório onde diz fazer apenas consultoria:
Para ler outras matérias acesse, www: professortacianomedrado.com
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