Prof. Taciano Medrado
Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,
A AGU (Advocacia-Geral da União)
entregou nesta sexta-feira (8) ao STF (Supremo Tribunal Federal) o vídeo da
reunião em que o presidente Jair Bolsonaro teria ameaçado de demissão o então
ministro da Justiça, Sergio Moro, caso ele não trocasse o diretor-geral da
Polícia Federal.
O ministro Celso de Mello determinou
que a gravação fique sob sigilo enquanto aguarda manifestação do
procurador-geral da República, Augusto Aras, sobre a publicidade do vídeo, de
acordo com a Folha de São Paulo.
“Esse sigilo, que tem caráter pontual
e temporário –autorizado pela cláusula inscrita no art. 5º, inciso LX, da
Constituição da República, cuja possibilidade de aplicação expressamente
ressalvei na decisão proferida no dia 05/05/2020–, será por mim levantado, em
momento oportuno, em face do que vier a deliberar sobre os pedidos formulados
pelo Senhor Advogado-Geral da União, sobre a impugnação a eles oferecida pelo
Senhor Sérgio Fernando Moro e, finalmente, sobre a promoção do Senhor Chefe do
Ministério Público da União, em sua condição de 'dominus litis', que foi, na
data de hoje, intimado a fazê-lo, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas",
decidiu o magistrado.
Moro citou o encontro no depoimento à
Polícia Federal, no último sábado (2), como prova de que Bolsonaro queria
interferir no trabalho da corporação.
O ex-juiz da Lava Jato disse aos
investigadores que, na reunião, o presidente também teria manifestado o desejo
de trocar o superintendente da PF no Rio de Janeiro, o que se concretizou após
a saída de Maurício Valeixo da chefia da Polícia Federal.
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