Da Redação
Prof. Taciano Medrado
O mundo está fechando as portas. Lugares que
antes ficavam cheios de gente tornaram-se cidades fantasmas, com enormes
restrições impostas a nossas vidas: quarentenas, fechamentos de escolas,
restrições de viagens e proibições de reuniões.
É uma resposta global a uma doença sem paralelos na história recente. E o que todo mundo quer saber é quando tudo isso vai passar e quando, enfim, poderemos continuar com nossas vidas?
No Brasil, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, disse que o pico de casos deve ocorrer até o mês de junho.
"Nós estamos imaginando que nós vamos trabalhar com números ascendentes, espirais em abril, maio, junho. Nós vamos passar aí 60 a 90 dias de muito estresse para que quando chegarmos ao fim de junho, julho, a gente imagina que entra no platô. Agosto, setembro a gente deve estar voltando, desde que a gente construa a chamada imunidade de mais de 50% das pessoas", disse Mandetta nesta semana.
No Reino Unido, o primeiro-ministro, Boris Johnson, disse que acredita que o país pode "mudar a maré" contra o surto nas próximas 12 semanas (ou seja, em junho). No entanto, mesmo que o número de casos comece a cair nos próximos três meses, ainda estaremos longe do fim.
No Reino Unido, o primeiro-ministro, Boris Johnson, disse que acredita que o país pode "mudar a maré" contra o surto nas próximas 12 semanas (ou seja, em junho).
No entanto, mesmo que o número de casos comece a cair nos próximos três meses, ainda estaremos longe do fim. Essa maré pode demorar muito tempo, possivelmente anos.
Está claro que manter tudo fechado e sem funcionamento não é sustentável a longo prazo, já que o dano social e econômico seria catastrófico.
O que os países precisam é de uma "estratégia de saída", ou seja, uma maneira de eliminar as restrições e conseguir voltar ao normal.
Mas o coronavírus não vai desaparecer. Se você suspender as restrições que estão retendo o vírus, os casos inevitavelmente aumentarão.
"Realmente temos um grande problema em saber qual é a estratégia de saída", diz Mark Woolhouse, professor de Epidemiologia de Doenças Infecciosas na Universidade de Edimburgo. "Não é apenas o Reino Unido, nenhum país tem uma estratégia de saída."
É um enorme desafio científico e social.
Existem basicamente três maneiras de sair dessa situação. Todos estes cenários mudariam a capacidade do vírus se espalhar:
I - Vacinas (12 a 18 meses)
Uma vacina deve dar imunidade a uma pessoa para que ela não fique doente se for exposta.
Imunizando o suficiente, cerca de 60% da população, o vírus não pode causar surtos, que é o conceito conhecido como imunidade de grupo.
II - Imunidade natural (pelo menos dois anos.
Autoridades de saúde no mundo todo têm tentado evitar o aumento acelerado do número de casos. "Achatar a curva", como se diz, é uma medida crucial para evitar a sobrecarga dos serviços de saúde e limitar o número de mortes.
III - Alternativas (sem prazo claro)
Postar um comentário